Para começar, não tiveram de viver sufocados por uma ditadura nem ameaçados por uma guerra; não tiveram como única escolha académica universidades públicas de entrada difícil, ensino tipo militar e cursos restritos e com aplicação prática imediata no mundo do trabalho. Não tínhamos o luxo de cursos inúteis nem universidades mixurucas que os pais ou os contribuintes pagavam; não tínhamos Erasmus, nem exames colectivos, nem pós-graduações e doutoramentos para todos; não tínhamos internete nem cinema em casa e não fazíamos downloads de tudo;Não viajávamos porque não tínhamos dinheiro nem era suposto os jovens viajarem, não tínhamos telemóveis nem roupas de marca, nem Porto "by nigth", nem nada que fazer a não ser estudar ou ir para a tropa. E não tivemos uma geração de pais tão presente e preocupada. A sociedade evolui a cada segundo, mas muita coisa mal feita se fez por aí. Acabaram-se com as escolas comerciais e industriais que formavam excelentes técnicos. As Universidades e Institutos deveriam ser criadas segundo as reais necessidades do País, e não foi assim o que se passou. Na vida não há sentido único. O trabalho, qualquer que seja, dignifica e não falta por aí. Pede-se coragem e atitude nos jovens do "à rasca". Desenrasquem-se, sigam uma carreira militar, começem por baixo num emprego e mostrem atitude, criatividade, inovação e dedicação. Como dizia a minha querida mãe, "hora a hora Deus melhora". Felicidades.
domingo, 13 de março de 2011
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