terça-feira, 27 de maio de 2008

A RESPIRAÇÃO NO SER HUMANO

Porque razão a respiração nos seres humanos é regulada principalmente pelo dióxido de carbono e não pelo oxigénio?
A resposta parece ser que nós evoluímos ao nível do mar e, do ponto de vista da evolução, só muito recentemente nos aventurámos a subir as montanhas. Ao nível do mar, a concentração de oxigénio nos pulmões é superior à necessária, mesmo que o volume respiratório diminua substancialmente. Por outro lado, o ritmo respiratório exerce um efeito pronunciado sobre a concentração de dióxido de carbono nos pulmões e tecidos e é, por conseguinte, da maior importância fazer o volume respiratório corresponder à concentração do gás do corpo. Daí o dióxido de carbono agir como principal controlador da respiração.
Quando respiramos mais depressa, expelimos maior quantidade de dióxido de carbono, o que baixa a pressão parcial de dióxido de carbono nos pulmões, deixando mais espaço para o oxigénio. Uma das maneiras óbvias de fazer chegar mais oxigénio aos tecidos seria aumentar a capacidade transportadora de oxigénio do sangue e aí as proteínas são utilizadas como portadores de oxigénio.
O dióxido de carbono é produzido pelo corpo como um subproduto do metabolismo em quantidades consideráveis. Dissolve-se dando origem ao ácido carbónico e a quantidade de gás inspirado é equivalente a 12,5 litros de ácido forte industrial ( ou, mais correctamente, 12,5 moles de iões de hidrogénio ) por dia!!. O dióxido de carbono é transportado pelo sangue dos tecidos onde é fabricado para os pulmões, de onde é expulso para a atmosfera: frequências respiratórias mais elevadas implicam maior quantidade de dióxido de carbono expelido e a redução das concentrações do gás nos alvéolos pulmonares e no sangue. A redução da concentração de dióxido de carbono no sangue que resulta de uma respiração mais rápida tem como efeito a redução da concentração no sangue de ióes de hidrogénio ( também designada redução de acidez do sangue, aumento do pH do sangue, ou aumento da alcalinidade do sangue ). É obvio que a restauração de acidez do sangue seria benéfica nesse caso e essa tarefa é de facto realizada pelos rins.
Quando respiramos mais depressa, expelimos maior quantidade de dióxido de carbono, o que baixa a pressão parcial de dióxodo de carbono nos pulmões deixando mais espaço para o oxigénio. Outra maneira óbvia de fazer chegar mais oxigénio aos tecidos seria aumentar a capacidade transportadora de oxigénio do sangue. Nalguns animais, o oxigénio viaja pelo corpo simplesmente em solução. A quantidade que pode ser transportada desse modo, porém, é muito pequena e a maioria dos animais, incluindo os seres humanos usa as proteínas como portadores de oxigénio.

terça-feira, 20 de maio de 2008

EXERCÍCIO FÍSICO E A FADIGA

A fadiga pode ser o resultado de alterações ocorridas nas próprias células dos músculos. Um mecanismo que obviamente produz perda da força é a incapacidade de equilibrar a energia ( isto é, o ATP ) consumida ao contrair o músculo com a taxa de produção de energia. Mas embora os níveis de ATP caiam de facto durante o exercício físico intenso, nunca se esgotam completamente. As células musculares em que os níveis de ATP descem para zero desenvolvem rigidez, a contractura muscular que causa o endurecimento do corpo após a morte. Por mais intenso que seja o exercício físico, essa rigidez nunca se verifica em vida. Talvez a fadiga deva então ser vista como um mecanismo de defesa que obriga os músculos a parar antes que os níveis da ATP desçam o ponto de pôr em perigo a sobrevivência.
Qual é então a causa da fadiga muscular? Parece que existem dois mecanismos principais, envolvendo ambos os iões de cálcio que desencadeiam a contracção dos músculos. Em resposta a uma contracção prolongada, a quantidade de cálcio que é libertada das reservas intercelulares do músculo desce gradualmente, de modo que a contracção é estimulada de forma menos eficaz. Um outro mecanismo parece ser responsável pela fadiga produzida por contracções curtas e repetidas. Neste caso, as reservas do músculo cansam-se de produzir cálcio. Por que razão isso acontece ninguém sabe ao certo, mas pensa-se que se prende com a acumulação de produtos derivados da síntese metabólica que ocorre durante a actividade física intensa. Esses produtos também inibem a força com a qual as proteínas contrácteis produzem vigor. Quando o glicogénio dos músculos se esgotam, há exaustão em provas de resistência, sentimo-nos sem forças e as nossas pernas parecem de chumbo. O metabolismo da gordura não consegue fornecer ATP ao mesmo ritmo que a oxidação do glicogénio dos músculos.
A subida da temperatura do corpo também causa fadiga. Para terminar, a fadiga e a falta de força muscular também ocorre quando há lesões nos tecidos. O músculo exercitado em excesso fica inflamado, inchado,o que reduz a sua capacidade de gerar força. Por estranho que pareça, o factor que limita o consumo de oxigénio pelos músculos não é a capacidade da árvore respiratória, ou a aptidão dos músculos para extrair oxigénio do sangue; é a taxa à qual o coração bombeia sangue para todas as partes do corpo.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A GRÁVIDA E A ACTIVIDADE FÍSICA - PARTE 1

Modificações nas grávidas
A gravidez traz algumas modificações indesejáveis ao organismo da mulher, que acabam por atingir, de certa forma, o seu estado de humor. Além de ficarem mais pesadas, com a coordenação debilitada e menos ágeis que o normal, a auto estima diminui. Nesta sentido, a actividade física pode ajudar na formação de uma imagem corporal positiva, com o objectivo de lhe proporcionar melhoras na auto estima e na qualidade de vida, principalmente para as mulheres que já faziam parte de um programa de exercícios.
Modificações básicas durante a gravidez
" Aumento do útero até 1000 vezes (o seu peso pode chegar a 6 kg)"
" Com o crescimento do útero, há relaxamento dos ligamentos intercostais e a subida do diafragma, levando à expansão da caixa torácica "
" Hiper relaxamento ligamentar "
" Instabilidade das articulações dos joelhos e dos tornozelos "
" Maior mobilidade da coluna e do quadril "
" Projecção do corpo para a frente, com distensão dos músculos abdominais devido ao aumento do volume uterino "
" Diminuição da passada "
" Para manter o equilíbrio, a grávida aumenta a base de sustentação através do afastamento dos pés. Esta posição acentua a lordose lombar, a qual é compensada pelo aumento da cifose torácica acompanhada da rotação dos ombros e projecção da cabeça para a frente ".
Conclusão
O número de mulheres grávidas que participam em actividades físicas, tem aumentado em cada ano, por isso é cada vez mais importante estabelecer orientações básicas e prudentes de exercício durante a gravidez. A falta de literatura tem preocupado médicos e profissionais de Educação Física, principalmente no que toca ao comprometimento da diminuição sanguínea da placenta. A actividade física regular para a grávida, representa um papel importante na manutenção da capacidade funcional, do peso corporal e do bem estar geral.
A actividade física de intensidade leve a moderada é considerada segura e eficiente para grávidas. Todavia há inúmeras recomendações quanto à sua prática. Mulheres fisicamente activas durante a gravidez, tem mais facilidades de melhorar a sua condição física após o parto.
É verdade que existem vários relatos de atletas que foram campeãs logo após o nascimento dos seus filhos. Outro factor interessante é a comprovação de que os exercícios, podem ajudar o trabalho de parto e, se todos os cuidados necessários forem tomados, a grávida pode desfrutar de todos os benefícios do exercício.
Referências:
American College of Obstetricians and Gynecologists - 1994

A GRÁVIDA E A ACTIVIDADE FÍSICA - PARTE 2

Ponto de vista.
Vários estudos relatam a escassez de trabalhos sobre a eficiência e a segurança da actividade física para grávidas, principalmente sobre o bem estar fetal e a circulação materna. Em parte, deve-se à grande dificuldade de registar com precisão os movimentos cardiográficos durante o exercício, fazendo com que a maioria dos estudos seja realizada durante a recuperação após o exercício.O conhecimento do estado de saúde da grávida é muito importante para que um programa de exercícios possa ser bem elaborado e sucedido. Por exemplo, existem alguns casos em que a actividade física pode ter uma contra indicação absoluta, para as portadoras de diabetes tipo I, em casos históricos de dois ou mais abortos espontâneos, gravidez múltipla, tabagismo e ingestão excessiva de álcool. As contra indicações relativas incluem a anemia, histórico de trabalho de parto prematuro, obesidade, diabetes tipo II e condicionamento físico muito abaixo do recomendável ( antes da gravidez - sedentarismo ). No caso de grávidas saudáveis, há estudos que apoiam a actividade física ( leve a moderada ), entretanto algumas precauções devem ser tomadas, entre elas: a obtenção de autorização médica e o conhecimento das alterações potencialmente perigosas que podem surgir durante o exercício.Principais efeitos agudos do exercício na grávida" Redução do fluxo sanguíneo para o útero ( o sangue é desviado para os músculos activos ), podendo levar à hipoxia fetal. Tal redução está directamente relacionada à intensidade e duração do exercício"." Elevação acentuada da temperatura interna, que geralmebte ocorre em exercícios aeróbicos prolongados, ou actividades físicas sob condições de stress e calor"." Redução da disponibilidade de hidratos de carbono para o feto, pois o metabolismo materno passa a utilizar maior quantidade deste substrato, contudo esta afirmação necessita de maior comprovação"." Possibilidade de aborto durante o primeiro trimestre"." Risco de indução ao trabalho prematuro de parto".Recomendações quanto à prática de actividades físicas para grávidas sem factores de risco adicionais- Evitar permanecer muito tempo de pé (imóvel), devido à possibilidade de dores nas costas, consequência do esforço escessivo das fáscias musculares.- Qualquer exercício com risco de trauma na região abdominal deve ser evitado.- Mulheres que se exercitam durante a gravidez, devem ter especial atenção com a sua dieta.- Evitar exercícios vigorosos.- Durante os exercícios aeróbicos, deve-se observar a grávida para adequar melhor a sua intensidade de esforço ( Teste da fala ).- Interromper o exercício ao mínimo sinal de fadiga.- A prática de exercício deve ser regular ( mínimo recomendado 3 vezes por semana ), sendo a intensidade de leve a moderada.- Exercícios sem suporte do peso corporal, são os mais indicados ( hidroginástica, bicicleta estacionária ), devido ao menor impacto, reduzindo assim o risco de lesão.- A actividade física engloba ainda exercícios controlados principalmente de relaxamento e de respiração.- Agachamentos, abdominais em decúbito dorsal e desenvolvimentos em pé, são retirados da grávida a partir do 3º mês.- Intervalos de repouso durante as actividades podem ser úteis para evitar a hipoxia fetal ou stress térmico sobre o feto.- Manter a hidratação para evitar o aumento acentuado da temperatura corporal, prejudicial ao feto.- Actividades físicas no final da gestação, podem aumentar a resposta hipoglicemica materna normal, aumentando a absorção da glicose por parte do músculo esquelético materno. Em condições extremas, podem afectar negativamente o feto.- É importante usar roupas e calçados adequados.- As alterações morfológicas devem ser observadas com a finalidade de adequar os exercícios, evitando problemas para o bem estar materno e fetal.- Apesar da frequência cardíaca e do VO2 servirem de parâmetro de intensidade, há indícios que a escala de percepção de esforço é mais eficiente.- A grávida deve evitar o ganho de peso excessivo.- Incluir no programa de treino, exercícios para os músculos pélvicos, abdómen e diafragma, pois estas partes fortalecidas podem facilitar o parto.

sábado, 17 de maio de 2008

AGRESSÕES AO SISTEMA IMUNITÁRIO

. Noites mal dormidas.
. Stress, ansiedade.
. Alimentação desequilibrada, cheia de maus hábitos alimentares: comer muito rápido e muito de uma só vez.
. Dieta pobre em fruta e legumes.
. Apatia, moleza e inércia.
. Sair de casa em jejum, sem pequeno almoço.
. Não beber água e não consumir lacticínios.
. Inactividade: recusa de qualquer actividade física.
. Não cuidar de higiene pessoal.
. Variações de temperatura.
. Excesso de alcool.
. Hábitos tabágicos.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

ALIMENTOS COM SAÚDE

5,3 milhões de mortes podiam ser evitadas anualmente apenas com uma alimentação saudável. A alimentação ideal deve ser equilibrada e variada. A verdade é que todos os alimentos são iguais, uns são mais iguais do que outros. Ou seja, por muito que todos devam ser ingeridos - e aqui - , atenção leiam-se frutas, vegetais, carne, peixe, leguminosas, lacticínios, cereais e pouco mais -, alguns pela composição e valores nutricionais, são mais indicados para a dieta de quem sofre de certo tipo de doenças.
Os melhores alimentos para...
...Combater o colesterol: os vegetais e frutos ricos em fibras solúveis, como o nabo, cenoura, tomate, maça ou pêra.
...prevenir doenças cardio-vasculares: papaia, mirtilos, maça, azeite, carapau e pinhão.
...evitar complicações em diabéticos: pimento vermelho, pão integral e feijão manteiga.
...evitar gripes e constipações: framboesa, cebola, inhame, tomate e camarão.
...passar uma boa gravidez: carnes vermelhas, espinafres, salmão, feijão frade e alperce seco.
...combater o stress: brócolos, laranja e feijão verde.
...ter dentes e gengivas saudáveis: couve galega, limão e queijo.
... ajudar o crescimento: ovos, frango, atum e leite.
...evitar a celulite: melancia, morango e castanhas.
...ter mais saúde a partir dos 65 anos: uvas, iogurte e fígado.
...consumir antes e depois do exercício físico: banana, couves-de-bruxelas, caju, massa integral, lentilhas e coelho.
... emagrecer: espargos, beringela, chã verde, alho francês e meloa.
...evitar problemas ósseos: sardinha pequena, algas e tremoços.
...combater a anemia: feijão preto, hortelã-pimenta e pato.
...ter boa pele: abóbora, urtiga, soja, pêssego e germe de trigo.
...melhorar a digestão: alho, beterraba, cogumelos, ananás, rúcula.
...viver a menopausa: agrião e grão-de-bico.
...evitar as unhas e cabelo quebradiço: ervilhas, flocos de aveia e gelatina.
As novidades na área da nutrição aparecem todos os dias, esteja atento e melhore a sua saúde.

OSTEOPOROSE, FACTOR DE RISCO

A osteoporose é uma doença complexa, cujas causas não são totalmente conhecidas. Sabe-se, entretanto, que certos factores estão associados a um maior risco para o desenvolvimento dessa doença. Entre outros factores destacam-se:
. Idade avançada, especialmente nas mulheres
. Início da menopausa precoce (antes dos 45 anos)
. Histórico familiar de fraturas em mulheres idosas
. Raça branca e asiática
. Baixa ingestão de cálcio
. Baixa estatura ou baixo peso
. Consumo excessivo de álcool e/ou café
. Tabaco
. Uso de certos fármacos, tais como prednisona, fenitína, tiroxina, entre outros
. Sedentarismo ou exercício físico excessivo
. Doenças crónicas
. Doenças reumáticas
.Pacientes imobilizados em uma cama ou cadeira de rodas por tempo prolongado.
A menopausa causa diminuição dos níveis de estrogénio da qual resulta uma diminiução da estrutura óssea. No entanto podem ser tomadas certas precauções, no sentido de, ainda na infância e adolescência, assegurar um desenvolvimento normal do esqueleto através da ingestão adequada de cálcio e vitamina D, pela exposição ao sol e dieta conveniente, acompanhando o ganho de peso e estatura, bem como a idade de entrada na puberdade. O objectivo é fazer com que a criança e o adolescente alcancem o maior pico de massa óssea possível.
Mais tarde na idade adulta deve-se manter os ossos saudáveis através da prática de exercício físico, manutenção da ingestão de vitamina D e de cálcio e, ainda, evitando o tabaco e o consumo excessivo de álcool e café.
As mulheres têm um risco quatro vezes maior de desenvolver osteoporose que os homens, básicamente em função da diminuição de hormonas sexuais femininos após a menopausa. Entretanto os homens também podem desenvolver a doença, embora menos frequente, em decorrência de distúrbios hormonais ou do uso de alguns medicamentos.
Exercícios físicos preventivos são o melhor remédio para a osteoporose, ou seja a prática regular de exercício físico de impacto, tais como a caminhada. A musculação tem um efeito directo na qualidade da massa óssea, prevenindo a osteoporose e suas complicações.
A saúde dos seus ossos passa por uma absorção de cálcio, vitamina D, Vitamina K, magnésio, fosforo, potássio, proteína de soja, muita fruta e vegetais ( muita e diária ), diminuindo deste modo, a exerção urinária de cálcio.

PREVENIR O CANCRO É CRUCIAL

1. Mantenha-se o mais magro possível, sem estar abaixo do seu peso ideal.
O ganho do peso e a obesidade aumentam o risco de desenvolvimento de vários tipos de cancro e outras doenças.
2. Faça pelo menos 30 minutos de actividade física por dia.
A actividade física ajuda a manter o peso ideal e a proteger de diversos tumores, incluindo o do intestino e o da mama.
3. Evite bebidas adocicadas e limite o consumo de alimentos processados.
Os alimentos processados, como o bacon, o presunto ou algumas salsichas são pobres em nutrientes e ricos em gorduras e/ou açucares e aumentam o risco de cancro. As bebidas adoçadas artificialmente contribuem para o ganho de peso.
4. Coma mais de uma variedade de legumes, frutas, cereais e leguminosas por dia.
Além de combaterem a obesidade, as frutas, os legumes e os cereais ajudam a proteger de cancros como os da boca, estômago e intestinos. Tente incluí-los em todas as refeições.
5. Evite o consumo de carnes vermelhas.
Há fortes evidências de que as carnes vermelhas aumentam o risco de cancro. Reduza o consumo deste alimento a menos de 500 gramas por semana.
6. Limite a ingestão de bebidas alcoólicas, não excedendo duas por dia para os homens e uma para as mulheres.
O consumo de qualquer quantidade de álcool amenta o risco de cancro. Contudo, pequenas porções de algumas bebidas ( vinho tinto de boa qualidade ), podem proteger contra doenças cardíacas, pelo que, se beber, faça-o com moderação.
7. Controle o consumo de alimentos salgados.
Estudos sugerem que o sal e os alimentos conservados com sal contribuem para o cancro do estômago. Prefira ervas e especiarias para temperar os seus alimentos.
8. Não use suplementos para se proteger contra o cancro.
Apesar de aconselháveis para alguns grupos de pessoas ( sempre mediante receita médica ), os suplementos de nutrientes devem ser preteridos a favor de uma dieta equilibrada.
9. Até aos seis meses, as mães devem apenas amamentar os filhos.
A amamentação protege as mulheres de cancro da mama e os bebés do ganho excessivo de peso. Depois do meio ano de vida do bebé, podem ser acrescentados novos líquidos e alimentos à sua dieta.
10. Não fume ou mastigue tabaco.
Fumar e usar tabaco sob qualquer forma aumenta os riscos de cancro e de outras doenças. Se o fizer, procure um tratamento para a cessação do tabagismo. Se não fuma, não comece.

O ABC DOS GENES

Fenótipo
Manfestação física do exterior, observável, da estrutura genética do organismo.
Genótipo
Constituição genética de indivíduo; informação armazenada ao nível das células que constitui o código genético do organismo.
Polimorfismo
Presença de duas ou mais variáveis hereditárias para uma mesma característica.
Alelos
Em cada cromossoma, são os genes que informam para a mesma característica.
Homozigótico
Quando os dois alelos contêm a mesma informação para uma característica.
Heterozigótico
Quando os dois alelos contém informação diferente para uma mesma característica ( genótipo ).

REPOUSO OBRIGATÓRIO

Se o treino for intenso e não obedecer ao devido repouso, o exercício físico não surte efeito positivo. No decorrer da prática da actividade física, o sistema simpático liberta adrenalina, aumentando a frequência cardíaca e respiratória. Por outro lado, quando o corpo descansa, chega a hora do sistema parassimpático entrar em acção, causando um efeito contrário e proporcionando o relaxamento. Na prevenção da síndrome do sobretreino deve ser sempre levado em conta o comprimento do programa de treino e o acompanhamento constante. A ficha de monitorização do treino permite controlar os efeitos, como a frequência cardíaca, peso, horas e qualidade de sono, dores musculares, disposição psicológica geral, metas planeadas e rendimento efectivo, percepção do esforço após o último treino e atitude face ao treino do dia, sem deixar de levar em linha de conta problemas que possam surgir relacionados com doença, lesões ou outros. Para a maioria dos praticantes, o exercício faz parte da actividade diária e o grau de envolvimento representa um hábito saudável. Nestas situações, o exercício físico complementa outros aspectos da vida, tornando-se muito útil no controlo e na gestão de ansiedade, depressão e stress do dia a dia. No entanto, algumas pessoas ultrapassam a barreira do saudável e o exercício acaba por controlar as suas vidas, chegando mesmo a abandonar a vida pessoal e social, para se isolarem dia e noite num ginásio. Começa, então, o princípio do fim, com a deterioração da pessoa no plano individual, social e laboral. A realidade e o quotidiano estruturam-se em torno do exercício, de tal forma que as responsabilidades de casa o trabalho e as relações assumem uma posição secundária. O exercício está acima de tudo! Por isso, quando praticar exercício, faça-o com " conta, peso e medida "de preferência com o acompanhamento de um profissional, cumprindo todas as indicações. Depois, sinta-se sempre e cada vez melhor consigo mesmo, mas também com os outros.
Principais sintomas
Saiba reconhecer os mais comuns sintomas de sobretreino. Segundo os especilalistas, quando se manifestam, pelo menos, dois destes sintomas a pessoa passa a integrar um grupo de risco:
. Estados de fadiga
. Diminuição do desempenho
. Falta de confiança
. Peturbações psicológicas
. Alterações de humor
. Sensação de corpo pesado
. Dores e lesões musculares
. Debilidade do sistema imunitário
. Irritabilidade
. Ansiedade
. Depressão
. Nervosismo
. Alterações no apetite
. Diarreia
.Dores de cabeça
. Abandono da actividade por esgotamento
Como prevenir?
- Faça um check-up geral antes de iniciar a actividade física;
-Escolha sempre um profissional para lhe indicar o treino que melhor corresponda às suas necessidades e objectivos;
- Se for principiante, toda e qualquer modalidade que iniciar deve ser realizada com um ritmo lento;
- Pratique exercício físico no máximo de cinco vezes por semana;
- Respeite o tempo de repouso e recuperação que o seu corpo necessita, com intervalos no mínimo de 24 horas entre as sessões de exercícios;
- Aposte em exercícios e actividades variados;
- Obedeça a uma alimentação saudável e equilibrada.

SÉRIES E REPETIÇÕES NA MUSCULAÇÃO

Parte 1
Na realidade não existem números ideais de séries e repetições em musculação. Estes números são apresentados por diversos factores,tais como: somatótipo, necessidades individuais, objectivos do programa, período de treino, resistência individual, etc. Por isso acho que a forma mais correta, seria em não fixarmos um número absoluto de séries ou repetições por exercício, e sim fazer uso de zonas flexiveis de trabalho, proporcionando um condicionamento progressivo para cada carga, além de teoricamente, desenvolver uma maior gama de qualidades físicas e sensibilizar o maior número possível de componentes musculares durante o treino.
Nas palavras de Weider, a melhor forma de se tirar o maior proveito de um treino de hipertrofia, é variar periodicamente a forma de se executar os exercícios ( velocidade, repetições, períodos de recuperação, rotinas variadas, etc ).

PROTEÍNAS: COM ÁGUA OU COM LEITE

Se tem como meta a definição muscular, então aconselho que tome uma boa proteína Whey com água antes do treino, para promover a *lipólise e impedir um balanço de *azoto negativo (evitar o catabolismo). Já nos primeiros 30 minutos após o treino, aconselho a toma da proteína Whey com leite para aumentar o estímulo insulínico e os factores de crescimento, de forma a conseguir uma boa recuperação muscular. Se pretende aumentar a massa muscular (hipertrofia), então deve ingerir o Whey com água ou leite antes do treino, para manter o balanço de nitrogénio e evitar a descida típica da insulina durante o treino, juntamente com metade de creatina da fase de manutenção (2,5g). No final do treino, sugiro que se tome metade da dose de proteína com leite, juntamente com um batido à base de hidratos (Gainers) para estímulo dos transportes *Glut-4 e uma entrada mais rápida dos aminoácidos no músculo. A energia gerada pelos hidratos de carbono do batido vão ser fundamentais no fornecimento de ATP para promover o crescimento muscular.
*Lipólise - Processo pelo qual há a degradação dos lipídeos (gorduras).
*Azoto negativo - Promove um aumento da síntese proteica.
*Glut-4 - Transportador de glicose.

VELHO OS 50! SÓ EM PORTUGAL

Houve tempos em que a idade, com o acréscimo de experiência, conhecimento e sabedoria que lhe está associado, era valorizada pela sociedade. Hoje, os velhos são encarados como um peso e um problema, a vários níveis e a várias dimensões, quer por parte das famílias, quer do Estado, quer das empresas.
O Estado, que na Europa inventou um generoso sistema para assegurar uma velhice digna a quem trabahou toda a vida, vê-se agora a palpos de aranha para cumprir os seus compromissos. Por muitas e diversas razões, sendo o mais importante o facto de a taxa da natalidade ter baixado de tal forma que a contribuição da população activa se foi tornando insuficiente para prover as reformas dos mais velhos.
Paradoxalmente, porém, esse mesmo Estado que enfrenta a ameaça de falência irremediável da segurança social, assume compromissos a que não está obrigado, como seja o de ajudar as empresas a renovarem os seus quadros através de reformas antecipadas. O Presidente da República se questionou no Fórum Gulbenkian à uma semana atrás, sobre a " obsessão" das empresas com o contínuo rejuvenescimento dos seus trabalhadores. E exprimiu dúvidas sobre se tal "obsessão" se traduzirá em ganhos efectivos de eficiência, ou contribuirá, ao invés, para um "défice de identidade, de cultura organizacional e, mesmo, de rentabilidade.
Ele sabe que a lógica dominante nestes processos de emagrecimento e rejuvenescimento mais não visa, na esmagadora maioria dos casos, do que substituir trabalhadores mais velhos e bem pagos por jovens inexperientes e mal pagos.
O progresso de uma sociedade também se avalia pela forma como ela encara e trata os seus velhos. Se, álem de os tratar mal, como sucede com tanta frequência, essa sociedade ainda se aplica a declará-los velhos antes do tempo, conferindo-lhes o estatuto de inúteis quando eles estão em perfeitas condições de dar o seu contributo, então a sociedade portuguesa desumaniza-se cada vez mais. E regride em vez de progredir.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

METABOLISMO LENTO

O culpado do ganho de peso!!
Existe ou não um metabolismo lento? É correcto dizer-se que engordamos porque o nosso metabolismo não trabalha à velocidade correcta?De acordo com estudos realizados, pode efectivamente ter-se um metabolismo lento, mas a condição é bem mais rara do que se julga.
O metabolismo humano é um processo bioquímico complexo que representa a soma total das células enquanto produtoras e utilizadoras de energia. Uma das formas mais habituais de ser medido é através da Taxa de Metabolismo Basal ( TMB ) - valor expresso em calorias que corresponde ao valor total de calorias gastas com o organismo em repouso.
A composição corporal é um dos principais factores que define a TMB. Quanto mais massa magra se possuir mais calorias se queimam, o que se explica, porque os homens tendam a perder peso mais fácilmente do que as mulheres; têm maior quantidade de massa magra. Outro factor é o exercício. Toda a actividade física, independentemente da intensidade, aumenta o número de calorias "queimadas".
Sim, existem metabolismo lentos, mas é raro". A maior parte dos obesos não ganham peso por causa da lentidão do seu metabolismo, mas por comerem muito e se exercitarem pouco. Ter um metabolismo lento significa que a TMB de um indivíduo é mais baixa do que os valores de referência estimados para a sua idade, altura, peso e sexo. Na verdade, as pessoas com excesso de peso até têm um metabolismo mais acelerado porque têm mais músculo, para além da gordura.
Um metabolismo lento pode ainda indicar um problema de saúde. Os especialistas apontam o hipotiroidismo e o síndrome de Cushing como exemplos de doenças que diminuem a TMB ou altera o rácio músculo-gordura e aconselha-se uma consulta médica para afastar suspeitas.